O Globo
Manchete: 2016, o ano que já começou
Fazer uma estação de metrô por ano
Duplicar as vagas da rede hoteleira
Despoluir a Baía e as lagoas da Barra
Construir e reformar 33 instalações esportivas
Foi uma decisão histórica e emocionante, que levou às lágrimas o presidente Lula e as mais de 30 mil pessoas que foram à Praia de Copacabana e comemoraram em clima de Copa do Mundo a conquista do Rio.
Pela primeira vez, os Jogos Olímpicos serão na América do Sul, e o Brasil se juntará a EUA, Alemanha e México no restrito grupo de países que fizeram a Copa do Mundo e uma Olimpíada em apenas dois anos.
Agora os governos municipal, estadual e federal terão que trabalhar muito para tirar do papel as promessas feitas ao COI. São apenas sete anos para fazer em 50: renovar o caótico sistema de transportes (foram apenas duas novas estações de metrô nos últimos oito anos), duplicar para 48 mil as vagas em hotéis, modernizar a infraestrutura de segurança, despoluir a Baía de Guanabara e as lagoas da Barra, e construir e reformar 33 instalações esportivas, inclusive a Vila Olímpica.
Pelé e João Havelange foram decisivos na vitória, que se mostrou até fácil: 66 votos contra 32 de Madrid. Chicago foi eliminada de cara. O mercado financeiro festejou. (págs. 1, Caderno Especial 29 e editorial “Hora da virada”
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Folha de S. Paulo
Manchete: Olimpíada de 2016 será no Rio
O Rio de Janeiro foi escolhido como sede da Olimpíada de 2016, após bater Madrid por larga vantagem (66 a 32) no último turno da votação do Comitê Olímpico Internacional, em Copenhague (Dinamarca). Antes, o Rio já havia superado Chicago, eliminada no primeiro turno, e Tóquio, no segundo. É a primeira vez que uma cidade da América do Sul receberá uma Olimpíada – marcada para depois da segunda Copa no Brasil, em 2014.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chorou com a escolha e disse ter vivido “talvez” o dia mais emocionante de sua vida.
“Sempre achei que tinha alguma coisa que faltava ao Brasil. Por sermos um país colonizado, a gente tem mania de pensar pequeno”, disse o presidente, que assistiu à votação ao lado do governador do Rio, Sérgio Cabral, e do prefeito Eduardo Paes (ambos do PMDB). Os Jogos devem custar R$ 28 bilhões ao país.
A escolha do Rio refletiu a divisão do COI entre o grupo de seu atual presidente, Jacques Rogge, que apoiou veladamente o Brasil, e o ex-presidente Juan Antonio Samaranch, cujo filho chefiava a campanha por Madrid.
A viagem de Barack Obama à Dinamarca não evitou a eliminação de Chicago, base do presidente dos EUA. Num dia fraco nos mercados mundiais, a escolha do Rio fez a Bovespa fechar com alta de 1,18%. (págs. 1 e Especial Rio 2016)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Olimpíada de 2016 é do Rio
O Rio de Janeiro foi escolhido ontem como sede da Olimpíada de 2016. A decisão histórica acaba com 120 anos de assimetria política e desportiva, ao colocar os Jogos Olímpicos na América do Sul pela primeira vez.
O projeto brasileiro, iniciado há 10 anos e derrotado anteriormente duas vezes, desta vez superou três concorrentes fortes: Chicago, Tóquio e, por fim Madrid. O placar da última votação no Comitê Olímpico Internacional (COI) foi implacável: 66 votos para o Rio, 32 para Madrid.
Embora o projeto carioca fosse considerado perfeito do ponto de vista técnico, o que pesou a favor da decisão do COI foi a possibilidade de universalizar os Jogos.
Além dos simbolismos, a escolha acrescenta desafio ao futuro próximo do Brasil, que será sede da Copa do Mundo de 2014. “Temos consciência do que é preciso fazer”, disse o presidente Lula. (págs. 1 e Caderno Especial)
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Jornal do Brasil
Manchete: Sim, nós vencemos
Edição especial radiografa a festa e aponta os desafios do Rio para abrigar os Jogos. (págs. 1, Tema do dia A2 a A6. Caderno Especial Rio 2016. Coisas da Política A2. Informe JB A4. Editorial A8 e Anna Ramalho A14)
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Correio Braziliense
Manchete: Nosso senhor dos anéis
Copenhague – Ao vencer cidades do porte de Madrid, Chicago e Tóquio para conquistar o direito de sediar as Olimpíadas de 2016, o Rio de Janeiro lançou o Brasil no seu maior desafio deste século.
Pelos próximos sete anos, o país terá de provar que reúne condições de organizar a maior competição esportiva do mundo, tarefa que exige planejamento, investimento e empreendedorismo. E custa caro. Pelas estimativas iniciais, os Jogos do Rio vão custar R$ 29 bilhões, com recursos públicos e privados.
Rumo às Olimpíadas, o Brasil mostrou competência. Com um projeto bem elaborado, uma campanha emocionante e o convincente argumento de que a América do Sul precisa conhecer o espírito olímpico, a Cidade Maravilhosa arrasou a capital espanhola no votação final do COI, recebendo 66 votos, contra 32 da rival.
“É o dia em que me senti mais orgulhoso de ser brasileiro”, disse, em lágrimas, o presidente Lula. Na cidade do Cristo Redentor, a festa tomou conta da Praia de Copacabana. (págs. 1, Super Esportes 2 a 11 e Visão do Correio 24)
Sinopse Radiobras
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