quarta-feira, 26 de março de 2008

Maquete do Corredor Viário é exposta em estande no Terminal João Goulart

Cidades
Publicado em 25/03/2008



Tamara Ferreira
Maquete está em um estande da Secretaria de Transportes e da construtora responsável - Foto: Alex Slaib

Uma maquete com detalhes da obra do Corredor Viário na Alameda São Boaventura, no Fonseca, é a mais nova atração do Terminal Rodoviário João Goulart. Na manhã de ontem, o projeto foi instalado em um estande da Secretaria Estadual de Transportes e da Construtora Camter, responsável pela obra. A idéia da secretaria é esclarecer e mostrar ao público os detalhes das intervenções que beneficiarão os moradores de Niterói e municípios vizinhos.

As intervenções do Corredor Viário devem resolver uma reclamação antiga de moradores e de quem passa pela Alameda todos os dias: os engarrafamentos. Segundo a Secretaria de Transportes, o trânsito de uma das vias mais movimentadas da Zona Norte da cidade ganhará mais mobilidade. Por ser a principal ligação de Niterói com o Rio de Janeiro, através da Ponte, a Alameda recebe cerca de 2,5 mil veículos e 300 ônibus municipais e intermunicipais a cada hora. O projeto também vai contemplar a Avenida Feliciano Sodré, no Centro, via auxiliar da alameda por onde passam mais de 500 coletivos por hora.

De acordo com a Secretaria de Transportes, a previsão é de que a velocidade máxima dos veículos que atravessam a alameda passe de 10km/h para 30km/h. Cerca de 500 mil pessoas deverão ser beneficiadas com o Corredor Viário.

A curiosidade de como ficará o projeto depois de concluído despertou o interesse de quem circulava pelo terminal.

Para o morador de São Gonçalo, José Alves de Azevedo, de 52 anos, os engarrafamentos prejudicam a vida da população. Ao ver a maquete, ele opinou dizendo que a construção de um viaduto seria uma melhor opção devido ao grande número de veículos que passam pela via.

"Essa é uma boa opção para acabar com os engarrafamentos constantes que atrasam a vida de quem nunca consegue chegar cedo no trabalho. Mas ainda acho que o viaduto seria melhor. É muito engarrafamento", ressaltou.

Para Francine Araújo, de 20 anos, estudante e moradora de São Gonçalo, o Corredor Viário facilitará a vida de todos. Mas ao contrário do que pensa Azevedo, ela acredita que a decisão de não construir um viaduto é acertada.

"Com o projeto do Corredor Viário concluído, o trânsito não ficará congestionado. Acredito no projeto e acho mais viável que o viaduto, já que esse tipo de construção além de desvalorizar os imóveis aumenta os índices de criminalidade e de moradores de rua na região", afirmou.

Para o secretário Estadual de Transportes, Júlio Lopes, a maquete será importante para orientar a população.

"A maquete é uma antecipação do que será o projeto depois de pronto. Queremos explicar a população como será o funcionamento do corredor e como ficará o trânsito na Alameda", concluiu.


O Fluminense