De:
raymundo araujo
A Política brasileira esá ficando cada dia mais sórdida, de forma galopante.
Estamos há quase um mês organizando um evento Tributo ao prof. JB - Um ano sem o JB-, unindo a necessária lembrança e reverência ao JB, com uma de suas lutas, junto com a população de Niterói, que é o Tombamento e Desapropriação do Cine Icaraí.
O texto do jornl do Mandato do vereador Renatinho, incorre em graves distorções e mentiras, quais sejam.
A família do JB, infelizmente e embora convocada, não buliu nem ungiu na composição e tarefas, ou mesmo simples beneplácito em mensgem, ao evento. A não ser outro dia, após eu ter novamente e diretamente solicitado alguma resposta, e assim mesmo laconicamente.Dos amigos do JB, não se tem notícia, na organização do evento. Os dois únicos que colaboram com o evento, inclusive financeiramente, e que não pertencem ao CEPO JB, um mora em Teresópolis e outra em São Paulo, e sequer conheciam JB pessoalmente, mas sabem de sua importância e sifgnificado para esta cidade, além e bom convívio.
Portanto, infelizmente repito, o evento está sendo construído apenas por algumas das pessoas que fundaram o CEPO JB, , quais sejam Dr. Daniel Chutorianscy, Valéria do Rosário Santos, Rossana Gomes, além dos dois citados acima que querem se manter anônimos, e este chato que vos escreve, Chato, mas que sabe muito bem o que escreve, por que escreve e para quem escreve.
Outros amigos, ao que me chegou, se dedicam a fazer uma, a meu ver, humilhante caixinha de Natal para os filhos do JB, que estão, ao que parece, passando alguma necessidade ou aperto financeiro. Embora não vá ser eu condenar que recebam, pois quem precisa, precisa e ponto final. Mas temo que esta gente que organiza a tal caixinha de Natal, de tanto apoiar o Bolsa Família, ficaram viciados em assistencialismo barato e não sabem fazer outra coisa, como se isso, na época do Natal, fosse uma Remissão de culpa ou sei lá o que.
Já propus há um ano, um projeto editorial Causos do JB, com uma coletânea do acervo sobre ele, fotos, uma pequena biografia, e muitas histórias que seus amigos poderiam contar. Ninguém mugiu nem ungiu. E olha que tem gente, ao contrário do presidente Lulla, muito letrada e das lides acadêmicas no meio. Muita gente, aliás. Gostaram mesmo foi daquela homenagem chinfrim do ex prefeito (en)godofredo pinto (que Deus o tenha!) lhe fez, com a falcatrua da sala de cinema JB, com verba de R$400 mil do ministério da cultura , dinheiro este que ou foi roubado ou era mentira. Com a palavra o Observatório de favelas e o grupo Nós do Morro que foram nomeados como gestores do Kaô. Devem uma explicação. Até segunda ordem, me reservo o direito de achar que esta grana foi roubada. Achar e não afirmar, que fique bem entendido.
Sei também que existe um livro do JB totalmente escrito e pronto dentro de um computador de sua casa, só faltando editar, e que até hoje ninguém fez nada, e vai aqui um chamamento direto aos seus filhos, que agilizem estas coisas, pois pertencem familiarmente a vocês, mas socialmente a todos. Este livro precisa ser editado e publicado, até em benefício financeiro de seus filhos.
Outra falha, é o verador Renatinho não ter tido a gentileza e deferência em publicar, ao menos um fragmento do artigo da escritora Risomar Fasanaro, que lá de Osasco enviou a todos, inclusive para aquela lista dos Amigos de 68 (mas não do JB, certamente). Ao contrário colocou em seu jornaleco do mandato, um texto prá lá de convencional, inclusive com uma bela declaração do cineasta Silvio Tendler enaltecendo o JB, como um Dom Quixote, logo ele que, em e-mail a mim, dizia ser o JB um esquerdista conservador e "estalinista". Os cadáveres servem para qualquer coisa, inclusive para serem degustados. E até para falsos elogios. Só para constar, tenho guardada esta mensgem. A meu ver "estalinismo" não casa com "quixotismo", pois são antagônicos. Um é pragmático e cruel, o outro é romântico e bondoso. A meu ver, Silvio Tendler precisa afinar a sua viola ao falar do JB.
Por fim, e desta feita beirando as piores tradições oportunistas da política brasileira, o Vereador Renatinho, anuncia evento Tributo ao JB, em clara tentativa de faturar politicamente sobre evento que ele, o seu Partido, o PSOL, inclusive o mandato do Dep. Marcelo Freixo, e todo o GT da audiência Pública do Cine Icaraí, além dos mais de 30 assessores (acho que são 40 ao todo, nos dois mandatos)boicotaram SOLENE, PROPOSITAL e CONCIENTEMENTE.
A única denanda a eles, além da óbvia necessidade de se trabalhar políticamente para a divulgação do evento, e certamente não há 2 dias dele (que pode ser adiado para a semana seguinte, caso chova como está previsto) foi o custo de R$500 para o aluguel do SOM, do evento. Até agora negaram-se a fazer uma miséria de Vaquinha, que com R$10 reais dos 40 assessores que o Deputado e do vereador têm, e mais eles mesmos, daria com sobras e troco.
Poratanto aí vai um recado para o Vereador Renatinho: Não se atreva a tentar faturar politicamente sobre evento que você e os seus B-O-I-C-O-T-A-R-A-M, pois vais levar o troco. Aliás, como vê que não me excuso em fazer, contrastando com a covarda geral da nação.
Meu nome é Raymundo Araujo Filho, sou médico veterinário homeopata, fui amigo do JB, e não gosto do dito pelo não dito, por isso respondo eu mesmo, pelo que escrevo ou falo, além de não mandar recados, ao contrário entregar "delivery".
Abaixo vai o jornleco com a notícia lá em baixo.
--- Em sex, 11/12/09, Mandato Renatinho
UM ANO SEM NOSSO COMPANHEIRO JB - João Batista de Andrade
No próximo dia 14, completa um ano da perda do nosso companheiro João Batista de Andrade, o JB. Professor da rede pública. As lições para seus alunos sempre foram no sentido de combater a acomodação. Sempre de bom humor, era conhecido por toda a população de Niterói, que para sempre vai lembrar de seu grito de guerra: U-huuu, fala meu filho!
Sentem saudade de JB neste momento não só sua família – principalmente seus filhos, que receberam a lição da solidariedade – mas também inúmeros companheiros, de partidos políticos por quais passou e de movimentos sociais.
Nós do Partido Socialismo e Liberdade tivemos o privilégio de contar em nossas fileiras com a garra deste lutador social. Nas últimas eleições municipais tivemos nossa legenda enriquecida com esta combatividade, onde em suas campanhas para Vereador sempre combinava a denúncia aos desmandos com propostas ousadas, sempre diferenciadas.
Após 1 ano da partida de João Batista, nos sentimos incompletos com essa ausência. Vítima do trânsito caótico de Niterói, de cima de sua bicicleta – tal qual um Dom Quixote – o professor JB nos deixou a lição mais importante para um cidadão, a da rebeldia contra as injustiças. Em depoimento ao cineasta Silvio Tendler, afirmou: “Sou feliz na minha profissão. Digo para os meus alunos, eu quero ser o seu exemplo”.
Na segunda-feira, dia 14/12, às 18:30, os amigos, familiares e o CEPO-JB, irão organizar um ato no Cinema Icaraí. A atividade contará com a presença de artistas populares e fará um ato simbólico de lavagem das escadarias do Cinema.
JB – Presente!
