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A atual crise econômica e financeira, a mais grave dos últimos oitenta anos, deve ser vista como parte de uma crise mais ampla do capital, de seu modo de produção e da civilização que ele moldou. Já antes da eclosão da crise, a acumulação de capital vinha sendo responsável não apenas pela degradação do trabalho humano e pela concentração da riqueza nas mãos de um reduzido número de empresários e instituições financeiras, mas também por uma lógica irreparável de destruição dos recursos naturais e de mudança catastrófica do clima, produzindo um rápido aquecimento global. A crise ambiental se desdobra também em crise alimentar, energética e hídrica. Há, portanto, uma confluência de crises de temporalidades diversas.
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