segunda-feira, 26 de novembro de 2018

PAIXÃO PELAS ARTES EM NITERÓI
(José Pedro Frazão)

Estou em Niterói (RJ), onde cheguei no dia do seu aniversário de 445 anos de fundação (22/11). A comemorativa festa da arte corporal e musical no lado Arariboia da Baía de Guanabara cobriu-se de uma névoa de tristeza pela morte do mecenas e um dos maiores colecionadores de obras de arte contemporânea do Brasil, João Sattamini (83), ocorrida há dois dias (20/11/2018). Sattamini foi o motivador da construção do Museu de Arte Contemporânea (MAC) – monumento arquitetônico de singular estética em linhas retas e curvas projetado por Oscar Niemeyer e construído e inaugurado pelo município em 1996, no Mirante da Boa Viagem. O museu foi erguido porque Sattamini precisava expor a sua coleção de 1.250 obras de arte (avaliada em 100 milhões de dólares), hoje cedida ao museu.
Esse homem simples que estudou, trabalhou e venceu na vida, começou colecionando bolinhas de gude e revistas em quadrinhos de super-heróis, até apaixonar-se pelas artes, onde investiu sua fortuna. Comprava todas as obras de que gostava, nunca pelo preço, mas pela admiração ao trabalho dos artistas.
Encabeçam o milionário acervo de Sattamini 27 obras de Antônio Dias (falecido em agosto deste ano), 22 peças de Ivan Serpa, 22 de Lygia Clark, 20 de Rubens Gerchman, 14 de Iberê Camargo e muitas outras de genialidades como Hélio Oiticica, Cildo Meireles, Maria Leontina, Alfredo Volpi, Milton da Costa, Aluísio Carvão, Tomie Ohtake, Daniel Senise, Ana Bella Geiger, Jorginho Guinle, Frans Krajcberg, Leda Catunda e muitos outros. João Sattamini tinha preferência pelo concretismo (concreto e neoconcreto) e a geração dos anos 80.
O Museu de Arte Contemporânea é uma futurista nave espacial da arte, que consagra não apenas a paisagem carioca e os artistas nacionais das pinturas e instalações, mas o arquiteto que o projetou e o mecenas colecionador que alimentava, como poucos, esse lado mágico da essência da criação humana.



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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Outorga de título de Professora Emérita à Rosalda Paim

23 de mai de 2016 - Vídeo enviado por Unitevê UFF
A Universidade Federal Fluminense e a Escola de Enfermagem concederam o título de Professora ...

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Polícia investiga invasão em centro de distribuição de jornal em Niterói, RJ


Grupo de 30 homens impediu a circulação de jornais em Niterói.
Edição trazia denúncia contra candidato a vereador de SG, Eduardo Gordo.

Do G1 Rio
A Polícia Civil divulgou que está investigando a ação de um grupo de pessoas que invadiu na madrugada de terça-feira (27), um centro de distribuição de jornais em Niterói, impedindo a circulação dos jornais Extra, do Grupo Globo, e O Fluminense, jornal local, que traziam denúncias contra o candidato a vereador de São Gonçalo.
Testemunhas contaram que um grupo de 30 homens exigiu que os jornais fossem vendidos a eles antes de chegarem às bancas. Caminhões que já estavam na rua com exemplares foram parados.
No caso do jornal Extra, os homens queriam o suplemento que traz as notícias de São Gonçalo. Apesar de o suplemento não poder ser vendido separadamente, os homens levaram os cadernos.
A edição de terça (27) do suplemento do jornal Extra e a edição de O Fluminense traziam na capa denúncia do Ministério Público Federal contra Eduardo Gordo. Ele é acusado de fraudes na saúde que chegam a R$ 35 milhões.
Eduardo gordo já foi presidente da Câmara de São Gonçalo, e agora é candidato a vereador pelo PMDB. Segundo o MPF, Aristeu Raphael Lima da Silveira, filho de Eduardo Gordo, também foi denunciado por ter recebido em sua conta corrente propina destinada ao pai.
Os funcionários desse centro de distribuição vão prestar depoimento na tarde desta quarta-feira (28) à polícia. Os advogados de defesa de Eduardo gordo disseram que ele vai provar inocência. Eduardo Gordo afirmou que repudia qualquer tentativa de afronta à liberdade de imprensa. Se a participação dele ficar provada, sua candidatura pode ser cassada.

Postado por Carlos PAIM

sábado, 7 de maio de 2016